Treinamento Funcional ou Pilates? Os dois juntos!

O Treinamento Funcional não é uma atividade indicada apenas para quem já possui um bom condicionamento físico. Ao contrário do que muita gente pensa, o Treinamento Funcional pode ser praticado inclusive por pacientes que se recuperam de lesões. Essa terapia é possível porque ao sofrer uma lesão, as articulações passam por uma restrição dos movimentos. Como o nome diz, o Treinamento Funcional resgata a funcionalidade dos movimentos. Por isso, suas técnicas, além de fazerem parte dos treinos das academias, também podem ser aplicadas em processos de reabilitação.

Benefícios do Treinamento Funcional

O Treinamento Funcional aumenta a força muscular, melhora a flexibilidade e a mobilidade das articulações e, como já foi dito anteriormente, devolve a funcionalidade para as regiões lesionadas. Na prática, o Treinamento Funcional trabalha com padrões de movimento. Por exemplo, o agachamento é um exercício que envolve os joelhos, quadril e tornozelos que é praticado na academia, mas também faz parte do nosso dia a dia. Portanto, o Treinamento Funcional auxilia o corpo a se movimentar com mais eficiência e fortalecimento muscular.

Treinamento Funcional e Pilates

Se o Pilates é um método conhecido por fortalecer a musculatura, tornar o corpo mais flexível e ampliar a mobilidade, o Treinamento Funcional não seria repetitivo? Não é! Na verdade, Treinamento Funcional e Pilates são complementares e agregar seus exercícios faz a combinação ficar perfeita. De que forma isso acontece?

Imagine seu corpo sendo dividido ao meio separado pelos lados direito e esquerdo. Esse é o chamado plano sagital. Como o Pilates busca o equilíbrio e harmonia entre todos os grupos musculares, os exercícios são executados de forma a fortalecer as duas partes igualmente. Já no Treinamento Funcional, os exercícios são executados com um foco mais global, em todos os planos. No Treinamento Funcional, por exemplo, são feitos saltos e deslocamentos laterais, o que tornam os movimentos mais dinâmicos.

O paciente que está passando por uma determinada restrição por conta de uma lesão pode se sentir “travado” ao fazer um movimento, como o agachamento. O Pilates pode trabalhar primeiro o fortalecimento do quadril e demais articulações para, posteriormente, o instrutor entrar com o Treinamento Funcional para restabelecer aos poucos a confiança do paciente em agachar novamente.

Como dividir o tempo entre Treinamento Funcional e Pilates?

Não há uma regra exata para determinar quanto tempo deve ser utilizado para Funcional e Pilates. Isso vai depender do quadro do aluno em questão e seu nível de restrição e segurança. Não é preciso necessariamente dividir a aula em dois momentos distintos. Os exercícios podem ser mesclados durante todo o treino. Além disso, o Treinamento Funcional tem uma grande variedade de exercícios, o que torna as sessões mais dinâmicas e motivadoras.

A integração do Treinamento Funcional com o Pilates aumenta o repertório de movimentos, por isso os treinos acabam sendo mais completos e os resultados são adquiridos de forma mais rápida. É claro que o nível de evolução vai depender da condição física de cada praticamente e do plano traçado para atender às suas necessidades.        

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2019-11-11T13:46:05-03:00